terça-feira, 4 de março de 2014

Contra argumento ao conceito de preconceito

Por princípio louvo o direito que todos possuem de expressar suas percepções. Como já disseram “posso não concordar com uma única palavra do que dizes, mas defenderei abertamente o direto de que as diga em liberdade”.

Desta forma gostaria de expressar minhas opiniões com o mesmo direito a liberdade que dou e defendo aos outros. Não concordo exatamente com o argumento que li em um texto, até que muito bem redigido.


O texto fazia, para mim, a infeliz comparação de que o direito a homossexualidade deveria, ou acabaria por permitir indiretamente o direito à pedofilia e ao sexo entre pais e filhos.

Entendo que a comparação implica em uma incoerência conceitual porque um não implica diretamente no outro. Um exemplo radical: o fato de ser ateu, não me dá o direito de matar religiosos. Seria eu louco, perverso, ou um mero assassino, e deveria assim ser devidamente retirado do convívio social, pois a sociedade deve, ao meu ver, sempre ser mais importante do que um elemento apenas.

Sou franco defensor do direito a liberdade de opção sexual, assim entendo a homossexualidade ou a bissexualidade como algo normal.  - O sexo, praticado entre adultos, no completo domínio de suas faculdades mentais, livre de coação, praticado de forma livre e discreta para a sociedade, sem o uso da força ou de qualquer tipo de poder financeiro, político ou profissional, sem o uso de drogas ou mesmo do álcool para obter controle sob a situação é para mim lícito e digno. Entendo existirem dois tipos de homossexualidade, aquele com fortes componentes genéticas, e aquele com fortes componentes fenotípicas, que levam a opção homo ou bissexual, entre ambos extremos existem uma quase infinita combinação de situações, mas em todas deve ser livre a opção sexual, e o comentado acima permanece válido.

Posto desta forma, e derivado diretamente do acima comentado, a pedofilia deve ser tratada como crime horrendo pois as crianças não estão por decorrência natural biológica no pleno domínio de suas faculdades mentais, posto que estejam ainda em formação (as crianças são o bem maior a ser preservado a todo o custo). Para mim, que me perdoem os mais sensíveis ou humanos do que eu, a pedofilia deve não apenas ser passível de prisão, mais até mesmo de pena de morte e daquelas dolorosas. Toda pedofilia é uma aberração horrenda e deve ser fortemente punida, principalmente as de cunho religiosos, ou praticadas por familiar ou por professores, uma vez que são praticadas exatamente por quem ou se arvora como defensor da dignidade humana, ou por aqueles que possuem poder psicológico sobre as crianças. A mente infantil tem uma quase necessidade de acreditar nos pais, e familiares, e por catequese a acreditar nos religiosos e professores.

Não vou me eximir de falar sobre sexo entre pais e filhos. É um assunto difícil, mas quem falou que não posso falar de assuntos difíceis ou que deva me esconder dos assuntos polêmicos. Assim, de forma livre, entendo ser vital e necessário que dividamos este fato em duas situações: Uma na qual os filhos são menores, ou incapazes mentalmente, e outra onde os filhos (e os pais) são maiores de idade e no domínio total de suas faculdades mentais. 
Gostaria agora de comentar que sinceramente entendo como um desvio de personalidade o sexo entre pais e filhos mesmo que maiores, mas não sou digno de expressar minha opinião como uma regra absoluta.

No primeiro caso, filhos menores ou incapazes mentalmente, é um caso típico e agravado de pedofilia, e tanto o pai como a mãe devem ser espetacularmente punidos com a morte extremamente dolorosa, sem pena e sem piedade.

No segundo caso, sendo pais e filhos maiores de idade, e no completo domínio de suas faculdades mentais, e dentro dos mesmos pressupostos colocados para sexo livre entre adultos, quais sejam: “O sexo, praticado entre adultos, no completo domínio de suas faculdades mentais, livre de coação, praticado de forma livre e discreta para a sociedade, sem o uso da força ou de qualquer tipo de poder financeiro, politico ou profissional, sem o uso de drogas ou mesmo do álcool para obter controle sob a situação é para mim lícito.” o sexo acaba sendo lícito para mim, por mais que me cause aversão e mal estar. Apesar de pensar que não deva ser normal este sexo, talvez fosse até defensor de uma lei para evitar isto, pois para mim nem tudo que é permitido, deve ser feito, entendo que possa ser praticado, e o é no reino animal. 

A evolução deu uma baita força, nos municiando, pelo menos a grande maioria dos seres humanos, com uma forte rejeição ao sexo entre pais e filhos e entre irmãos, não que a natureza tenha sido ética ou moral, não por isto, mas somente porque sexo reprodutivo (e durante os milhões de anos de nossa evolução como hominídeos, todo sexo era primordialmente reprodutivo) praticado com consanguinidade tão próxima favorece doenças duplo recessiva, o que diminui em muito a margem de deixar descendentes. Como a evolução seleciona naturalmente aqueles mais aptos a deixarem o maior número de descendentes, acabou por selecionar prioritariamente (não completamente) aqueles humanos que tinham rejeição ao sexo com pais e irmãos. 

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