sábado, 9 de abril de 2016

Nem sempre agimos

Nem sempre agimos conforme somos, entretanto não existem desculpas que justifiquem sermos diferentes do que agimos.

Ser (ou crer-se que é) e não agir conforme somos é no mínimo um estado de inconsequência, irrealidade e omissão. Agir acreditando que não somos conforme agimos é mais do que se iludir, é crer ser possível se esconder por detrás de desculpas que agimos apenas por forças externas, e que no fundo somos o que não agimos, mas em verdade, somos o que fazemos sendo responsáveis tanto pelo que fazemos quanto pelo que não fazemos e que deveria ter sido feito.

Podemos brincar, podemos mentir, mas se agimos, agimos por que no fundo somos um pouco (ou mesmo muito) do que agimos.


#razaocritica
#razãocrítica
#razao

segunda-feira, 28 de março de 2016

No fio do nada

No fio do nada, quase nada somos, e nada mais podemos ser, do que apenas um eterno equilibrista no interminável momento presente, entre o nada que já fomos e o nada que um dia seremos.

Sou um quase nada na existência infinita do complexo real. Sendo eu também complexo e múltiplo, sou assim não menos real e ilusório, em todos os múltiplos seres que me compõem. Sendo o real tudo o que existe, no fundo construo uma ilusão pessoal, reflexo da subjetividade do que percebo mentalmente.