terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Ganância

Você deseja saber se uma família é realmente unida e respeitosa entre si, espere morrer o proprietário dos bens mais valiosos e veja a reação dos familiares.

A partilha mostrará bem aqueles em que a ganância fala alto, aqueles em que o valor aos bens fala mais alto do que o valor a família.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Plenamente feliz???

Ser plena e totalmente feliz, em essência, é impossível, ou pelo menos é o que penso, o que entendo, e o que consigo compreender da realidade do viver que realizo; necessitaríamos de certo, ou grande, grau de alienação quanto a realidade do que aqui está, em relação a experiência de vida dos outros, ou pior ainda, deveríamos ser já desumanos em plena essência do ser, para que a dor e o sofrimento dos outros não nos causasse incomodo e revolta alguma. Entendo, entretanto, que estar parcialmente feliz é possível, e não deve ser encarado como desumanidade.

domingo, 11 de janeiro de 2015

Vivemos o presente


Vivemos o presente, aquele espaço de tempo fluído que ousa ser eterno, e que está incrustado entre o passado e o futuro.

Vivemos o presente, aquele momento que já é passado quando o percebemos, mas que se eterniza como presente por todo o sempre do nosso viver.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Castelos


Castelos, sempre segregaram. Os de dentro se acham a própria raça humana e aos de fora sobra apenas ser o complemento sem valor do todo.

Muitos lugares existem, e onde houver castelos, físicos ou lógicos, reais ou simbólicos, que empoderem seus proprietários acima dos demais, aí existirá a segregação e a exclusão humana, os de dentro e os de fora, os dignos e os indignos, os senhores e os servos, os donos e os vassalos, os poderosos e os miseráveis. Muralhas, fossos, seguranças e portas reforçadas demarcam bem o status da nobreza, da realeza, dos donos do capital e dos meios de produções, contra os proletários, os pequenos camponeses, os excluídos, os abandonados, os quase nada, e o resto, apreciado apenas e tão somente, pela elite financeira, política, cultural e econômica, como mera escória, mão de obra barata, ou rejeito necessário da sociedade.

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

O imanente eu

Questione

O imanente eu transcende em muito ao eu consciente, entretanto fruto do mental, emergente do neuronal, e assim material, jamais poderá ser transcendental.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Mundo sem humanos

Você já imaginou este mundo sem seres humanos? Creio ser difícil de imaginar, mas tenho a certeza que se a natureza pudesse agradecer, ela agradeceria. A natureza “criou” (figuradamente falando, pois que a natureza não age por intenção ou desejos, a natureza não possui planos, finalidade ou desígnios, ela é em si somente o arcabouço material para que a evolução possa agir) um terror sobre a forma de humano, e a criatura aprendeu a dominar a criação. Somos uma praga tão forte, que de alguns milhares que já fomos, hoje não paramos de procriar e saturamos a terra com nossa espécie, mas quantos mais somos, mais nos expomos a um risco biológico, climático ou social. Já podemos ter cruzado a linha da “salvação” (de novo de forma figurada, salvação para a sustentação da vida humana, pois a vida em si é muito mais difícil de extinguir, nossas bactérias e afins que o falem) de nosso planeta, e talvez estejamos criando uma bomba relógio climática para nossa própria destruição, onde a fome, o sofrimento e o extermínio podem estar a nos espreitar.