Castelos, sempre segregaram. Os de dentro se acham a própria raça humana e aos de fora sobra apenas ser o complemento sem valor do todo.
Muitos lugares existem, e onde houver castelos, físicos ou lógicos, reais ou simbólicos, que empoderem seus proprietários acima dos demais, aí existirá a segregação e a exclusão humana, os de dentro e os de fora, os dignos e os indignos, os senhores e os servos, os donos e os vassalos, os poderosos e os miseráveis. Muralhas, fossos, seguranças e portas reforçadas demarcam bem o status da nobreza, da realeza, dos donos do capital e dos meios de produções, contra os proletários, os pequenos camponeses, os excluídos, os abandonados, os quase nada, e o resto, apreciado apenas e tão somente, pela elite financeira, política, cultural e econômica, como mera escória, mão de obra barata, ou rejeito necessário da sociedade.