A minha maior batalha, aquela que me incomoda mais não conseguir vencer, é contra a desumanidade, é assim também, e principalmente, uma batalha muitas vezes ingrata contra mim mesmo.
Dizer que luto pela honra e glória do amor é já estar sendo pedante, prepotente, presunçoso, vaidoso e mentiroso. Não luto por nenhuma honra e glória, nem de mim mesmo, e nem de ninguém. Travo uma batalha social, e uma guerra mental contínua entre alguns dos que sou e outros que sequer conheço. A desumanidade me envergonha. A desumanidade me enoja, nos outros, e muito mais ainda em mim mesmo. A revolta contra a desumanidade cresce, entretanto mais lenta do que gostaria.