terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Beleza

A beleza não é um atributo de primeira ordem do objeto ou da pessoa que se observa, é sim um atributo de valor derivado de quem observa. A beleza, tanto plástica quanto existencial, é construída na mente subjetiva do observador. A beleza assim é um valor, e nenhum valor é um atributo de primeira ordem, pois depende de cada observador (aquele que valora, que no seu subjetivo, consciente ou não, atribui valor), e em alguns casos depende do estado de espírito momentâneo deste observador. Desta forma, ouso dizer que o ditado “quem ama o feio, bonito lhe parece” está errado em seu nascimento, pois entendo que o correto seja simplesmente “quem ama, bonito lhe parece”, uma vez que o feio não existe para o que ama, e não existe como essência em nenhum objeto ou ser, pois que bonito e feio são construções mentais, assim subjetivas e pessoais, ninguém pode fazer nada com o feio em absoluto, pois que nada é feio em absoluto, depende do brilho mental, da sensibilidade humana, das induções sociais, e mesmo de preconceitos subconscientes do observador.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Juntos somos mais fortes e melhores.... Será mesmo?

Escutando um rock, me deparei com a frase, “juntos, somos mais fortes e melhores”, a qual não posso concordar em essência, não que em alguns casos ela possa até ser verdadeira. Com a primeira parte da assertiva posso concordar, “juntos somos mais fortes” (ou tendemos a ser mais fortes), mas não posso concordar com a segunda parte da mesma assertiva, a de que “juntos somos melhores”. Independente da dificuldade natural em definir o que seja melhor, tenho que comentar que juntos, dependendo de quem somos todos, do que queremos, da força carismática dos que mais “aparecem” neste “todos juntos”, podemos ser “melhores”, ou “piores”, seja lá o que quer que seja ser melhor ou pior.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Não fomos preparados para entender a realidade por dentro dos fenômenos aparentes

O que faz as teorias quântica, da relatividade geral, das cordas, e mesmo a da evolução, contrariarem o nosso senso comum de percebê-las e entendê-las como reais, e que levam a estas teorias a contrariarem também o nosso bom senso, não é o fato de que elas estejam erradas, mas sim que nosso bom senso, cultural ou evolutivo, não foi preparado para a realidade do que ocorre no submundo dos fenômenos, nas engrenagens gerais que sustentam cada fenômeno, e que os permite aparecerem como se parecem, mas sim que nossa mente foi preparada para interpretar os fenômenos apenas em sua superficialidade, em sua aparência, pois o que era importante durante todo o período evolutivo, era que estivéssemos preparados para sobreviver e deixar descendentes, para agir e reagir neste escopo, e não para nos preparar para a realidade intrínseca, profunda, e portanto desnecessária de entendimento para nossa sobrevivência animal naquele momento, em cada um, e em todos os fenômenos.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Matemática e a sociedade

Na matemática pode-se ser Racional ou Irracional, Real ou Imaginário, mas será sempre complexo, quem disse que a matemática era simples, que ela era natural ou inteira, ela também é fracionaria, nela também tem divisões, e muitas delas deixam resto... Hummm... A sociedade é matemática, em vez de ser Humana.