quinta-feira, 25 de junho de 2015

A maior batalha

A minha maior batalha, aquela que me incomoda mais não conseguir vencer, é contra a desumanidade, é assim também, e principalmente, uma batalha muitas vezes ingrata contra mim mesmo.

Dizer que luto pela honra e glória do amor é já estar sendo pedante, prepotente, presunçoso, vaidoso e mentiroso. Não luto por nenhuma honra e glória, nem de mim mesmo, e nem de ninguém. Travo uma batalha social, e uma guerra mental contínua entre alguns dos que sou e outros que sequer conheço. A desumanidade me envergonha. A desumanidade me enoja, nos outros, e muito mais ainda em mim mesmo. A revolta contra a desumanidade cresce, entretanto mais lenta do que gostaria.

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Nenhum amparo

Nenhum amparo.
Nenhuma dor.
Nenhuma aflição ou consternação.
Nossa humanidade se esvai por entre sorrisos e descaso.
Deixamos de sofrer pelos desafortunados.
Eximimo-nos de culpas ou responsabilidades.


Nenhum amparo.
Nenhuma dor.
Nenhuma aflição ou consternação.
O nosso silêncio frente ao sofrimento alheio é prova cabal para a desumanidade que nos invade.
A nossa inação frente ao que aqui está é prova plena de que quase nada mais nos revolta.
Pareço perdido.
Queria sofrer.
Teria que sofrer.
Porém praticamente não mais sofro pela miséria alheia.
Ou sofro tão pouco que não me lanço em revolta por uma transformação forte.

domingo, 31 de maio de 2015

Inação

A inação é um bom caminho para o descontrole humano e o desarranjo social, talvez o mais simples caminho. A entropia natural do viver leva a uma crescente desordem social, via uma desordem humana crescente que faz acontecer. Sem o investimento e o gasto de energia de vida, o estado de desordem humana tende sempre a crescer.

A desordem social e humana necessita de energia do viver, pela potência humana de que somos capazes, para ser revertida, bloqueando assim o seu progresso, onde somente a ação, o fazer, o construir, o tentar, o buscar, o procurar, o estudar, o analisar, o racionalizar, o se doar, e o se empenhar comprometida e responsavelmente, podem reverter o caminhar natural para a desordem.

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Frutos da evolução e nichos ecológicos

Frutos da evolução, sou apenas mais uma espécie. Por que seria especial? O que, a menos de alguma vaidade e prepotência, me faria me ver como melhor ou superior? Humanos e não humanos, crentes e descrentes, iguais e diferentes, animais e vegetais, todos conheceremos a morte, todos nascemos, todos sofremos por doenças, todos temos os mesmos componentes genéticos, mais ainda, e talvez por isto mesmo, todos temos a mesma básica biologia, e respeitamos as mesmas “leis” naturais, sejam elas biológicas, químicas ou físicas.

quarta-feira, 20 de maio de 2015

O Caos

O caos dialoga comigo todos os dias. Eu respondo que nada existe de mais maravilhoso do que a vida em sua essência, que do aparente caos físico superou a química pela excelência da biologia. Como não me curvar ao belo encanto daquele aparente caos cerebral, onde trilhões de conexões complexas trocam sinais por meio de potenciais elétricos e permite a emergência de nossa mente.

domingo, 17 de maio de 2015

Religião


Entendo religião como um conceito genérico, que engloba sob uma única palavra, diferentes estruturas e conceitos, dogmas e princípios, filosofias e gêneses. Neste texto me aterei a não tecer comentários defendendo ou criticando uma ou outra religião, apenas me posicionarei contra uma posição, também geral, que ouvi hoje, e sobre a qual não consigo aceitar como verdadeira, qual seja, a de que todas as religiões, no fundo são iguais, e veneram um mesmo deus.

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Desarrazoado

O uso da razão sem um fim primário na dignificação da humanidade e no respeito à essência da vida (o uso frio da razão sem o contraponto do amor), nos faz irracionalmente desarrazoado, o que tem muito a ver com o animal irracional que a realidade existencial continuamente ousa nos mostrar como somos. Homo sapiens sapiens em gênero, homo demens na realização de nossa desumanidade natural, e homo degradandis na forma como somos arrogantemente destruidores do natural, entendo que a mais simples definição seria homem besta (como se referia Nietzsche ao dizer que as igrejas buscam construir uma nova moral com a pretensão amansar o homem besta que nos habita). Razão e amor se completam, amor e razão se beneficiam, o amar necessita da razão, assim como a razão necessita do amor.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Beleza

A beleza é uma qualidade secundária, ela existe segundo nossos filtros mentais, sendo assim recoberta de detalhes inconscientes, e até mesmo de preconceitos. É verdade que a beleza agrada a mente, mas mas jamais pode a beleza, ou a sua sensação, ser confundida como sinônimo de verdade, de justiça ou de dignidade. Cuidado especial quanto a indução natural de que o que é belo, seja simples, correto, digno ou verdadeiro. A verdade, para sê-lo, não precisa em nada ser bela, existem verdades aterrorizantes, mas que não deixam de ser verdades. O justo, igualmente, não precisa ser belo. A justiça muitas vezes parece até feia, mas o conceito de ser justo, sendo também uma qualidade secundária, é variável e mutável, mas deve ser mais importante que ser belo. O que eu acho importante entender é que nada, em si mesmo, é belo ou feio, seja uma pessoa, um animal, uma coisa, ou mesmo uma ação, a beleza não é um atributo primário de nada disto, para ser mais direto a beleza não é atributo primário de nada. Entendo que não gostamos de algo porque seja belo, e sim o oposto, por que eu gosto é que acho belo. Exatamente por isso, devemos estar atentos para não nos deixarmos levar pela sensação de beleza (ou de feiura) em nada, devemos primeiro nos criticar sobre o porque achamos aquilo belo, ou por que achamos algo feio, pois que podemos estar sendo guiados por preconceitos, por costumes, por cultura, ou por interesses.

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Entre o nada que fomos e o nada que seremos

Entre o nada que fomos e o nada que seremos resta-nos um único breve período para sermos.
Creio que isto deveria bastar para valorizarmos a vida.

domingo, 26 de abril de 2015

Respeito à vida

Se alguns religiosos se dedicassem a transformar a desumanidade social que construímos em algo mais digno socialmente, com o mesmo empenho e foco que se dedicam a orar e a temer a um deus invisível, talvez pudéssemos viver em um mundo mais humano. Neste caso, se deus realmente existisse, ficaria muito feliz por que aqueles teriam investido tempo e esforço na dignificação de sua criação, a natureza e a humanidade. 

Se alguns humanistas seculares, céticos ou grandes pensadores se dedicassem também a transformar o mundo e a nossa humanidade, mais do que se dedicam a discussões teóricas, ou a filosofar, sem nada construir, também seriamos uma sociedade muito mais humana, e talvez pudéssemos ter muito menores índices de abandono, e exclusão social.   

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Faz falta

Um pai faz falta? Claro que faz. Uma mãe faz falta? Como faz. Entretanto, muito mais falta faz uma sociedade que zele e preze por uma real inclusão social. Muito faz falta uma sociedade humana na qual o ideal maior seja a dignificação de todos e, na qual, todos tenham acesso a valorização de suas vidas e ao respeito mútuo. Um pai e uma mãe, não obstante a grande falta que possam fazer, na certeza de que nunca serão plenamente substituíveis, quando foram realmente pais e mães de verdade, são parcialmente substituíveis em uma criação digna e honrada, se a sociedade como um todo for digna e honrada. Onde faltar respeito à vida, consideração ao ser vivente, estima e valorização pela natureza, e faltar real apreço pela dignificação social de todos, nem mesmo um pai e uma mãe, talvez, sejam suficientes.

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Muito além do espelho mágico

Nem muito além do espelho mágico que construímos para nos vermos como dignos e bons, para que não vejamos a miséria humana em nós e nos outros, vagam ondas de desespero, abandono e exclusão.

Criamos ao longo do tempo, deuses para nos valorizar, para dominar os mais humildes, e para subjugar, pelo medo, toda uma enorme população.

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Tempo, o "caminho" da morte

O tempo é o caminho ilusório que nos leva à realidade da morte, dando continuidade à entropia natural, que a biologia ousa encarar, sendo o mistério do “tempo” o caminho natural até a morte. A inexistência de um tempo que flui, flui em nossa mente como uma realidade fluídica, que leva a realidade da morte, que sendo certa, ninguém a experimentou em primeira pessoa, pois que vivo não sabemos o que ela é, e no exato momento que morremos, não mais existimos para saber o que ela seja.


domingo, 12 de abril de 2015

Problemas

Problemas? Todos temos. Desistir? Jamais.  Depositar energias na pura esperança? Nunca. Entendo ser perda de tempo, como entendo ser meio caminho para o sofrimento. Ter a ousadia para superar, ou contornar os problemas, pode também não ser suficiente para transformá-los, ou modificá-los ao nosso favor, mas com certeza nada fazer, ser omisso ou indiferente aos problemas, não os enfrentando de corpo e alma, é dar ao problema o poder de perpetuação. Aceitar que teremos problemas não é sinal de fraqueza, nem de entrega antecipada, é ter a consciência de que a vida é complexa e caótica, e muito do que nos acontece independe diretamente de nossa ação, mas com certeza a inação é a pior alternativa, devemos aceitar que os problemas existem, e racionalizar formas de contorná-los, superá-los, minimizá-los, ou de aprender a conviver com eles, quando estiverem fora do nosso escopo de ação.   
Problemas, todos os temos. Desistir, jamais. 

terça-feira, 31 de março de 2015

Penso ou sou...

Antes de ser o que penso, sou o que sou. Se penso que sou, é porque sou aquele que me faz pensar que sou, e sendo, o que penso já pensei, sendo ou não sendo. Por mais presente que me pareça o pensar, somente penso no passado, pois quando penso conscientemente, já pensei inconscientemente. Sou inconscientemente muito mais do que aquele ser que consciente acho que sou, e sendo inconsciente, penso inconscientemente, e a consciência aflora apenas e tão somente como uma interface de entrada e saída da mente inconsciente que pensa exatamente como sou, para um estado consciente em que creio que sou dono de meus atos, diretor documentarista do que penso, e senhor do livre arbítrio.

sábado, 28 de março de 2015

terça-feira, 24 de março de 2015

Pai te amo muito

Como eu queria que meu pai estivesse em algum lugar! Como seria bom, reconfortante e motivador, imaginar que meu pai, com a sua morte, não tivesse retornado ao nada que nada é, sendo totalmente um nada. Mas não posso confundir desejo com verdade, ou o que eu gostaria que fosse com o que realmente é. Sofro calado a perda de meu pai, na certeza de que muito do que sou hoje devo a ele, é certo que devo também a minha mãe. Não exito em dizer que tenho orgulho de ser seu filho. Ele se foi, um dia sou eu que me vou, e entre estes instantes não tenho mais meu pai, a menos das lembranças que com afeto dele guardo. E como dói hoje não mais tê-lo ao meu alcance, mas como alívio fica a alegria de ter sido seu filho. 

quinta-feira, 19 de março de 2015

Vida que levo

Se a vida que levo não é real do ponto de vista de assumir o que sou, pelo menos é real do ponto de vista de fazer o que faço.

A realidade é física, é imanente, e decorre dos desdobramentos da natureza que a suporta. O psicológico, o introspectivo e o mental, decorrem diretamente do físico cérebro que o suporta, sendo este algo plástico, mutável, complexo, múltiplo, falho e, pelo menos por enquanto, secreto aos terceiros, disponível somente, e mesmo assim em sua menor porção funcional, ao proprietário do cérebro que é por si só ator, diretor, e proprietário de si mesmo.

quarta-feira, 11 de março de 2015

O fanatismo

O fanatismo, qualquer um, seja ele decorrente de algum fundamentalismo religioso, seja de alguma linha política, ou seja ele ligado a algo preconceituoso, possui muitas faces, algumas delas sutis, outras que buscam parecer justas, mas duas faces são marcantes, a de defender ferozmente sua moral e seus princípios como se fossem a única pura verdade, e a de fazer valer, a qualquer custo, aquelas suas “verdades”. Para um fanático vale menos, muito menos, a verdade, do que sua crença e seus interesses. Para um fanático vale menos os direitos e as liberdades, do que toda e qualquer opressão necessária para se fazer valer.

quarta-feira, 4 de março de 2015

Suicídio



O suicídio não é solução, a menos que seja de todos nós, pois pelo menos seria a solução para a sofrida, estressada, abusada, e desgastada natureza.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Beleza

A beleza não é um atributo de primeira ordem do objeto ou da pessoa que se observa, é sim um atributo de valor derivado de quem observa. A beleza, tanto plástica quanto existencial, é construída na mente subjetiva do observador. A beleza assim é um valor, e nenhum valor é um atributo de primeira ordem, pois depende de cada observador (aquele que valora, que no seu subjetivo, consciente ou não, atribui valor), e em alguns casos depende do estado de espírito momentâneo deste observador. Desta forma, ouso dizer que o ditado “quem ama o feio, bonito lhe parece” está errado em seu nascimento, pois entendo que o correto seja simplesmente “quem ama, bonito lhe parece”, uma vez que o feio não existe para o que ama, e não existe como essência em nenhum objeto ou ser, pois que bonito e feio são construções mentais, assim subjetivas e pessoais, ninguém pode fazer nada com o feio em absoluto, pois que nada é feio em absoluto, depende do brilho mental, da sensibilidade humana, das induções sociais, e mesmo de preconceitos subconscientes do observador.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Juntos somos mais fortes e melhores.... Será mesmo?

Escutando um rock, me deparei com a frase, “juntos, somos mais fortes e melhores”, a qual não posso concordar em essência, não que em alguns casos ela possa até ser verdadeira. Com a primeira parte da assertiva posso concordar, “juntos somos mais fortes” (ou tendemos a ser mais fortes), mas não posso concordar com a segunda parte da mesma assertiva, a de que “juntos somos melhores”. Independente da dificuldade natural em definir o que seja melhor, tenho que comentar que juntos, dependendo de quem somos todos, do que queremos, da força carismática dos que mais “aparecem” neste “todos juntos”, podemos ser “melhores”, ou “piores”, seja lá o que quer que seja ser melhor ou pior.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Não fomos preparados para entender a realidade por dentro dos fenômenos aparentes

O que faz as teorias quântica, da relatividade geral, das cordas, e mesmo a da evolução, contrariarem o nosso senso comum de percebê-las e entendê-las como reais, e que levam a estas teorias a contrariarem também o nosso bom senso, não é o fato de que elas estejam erradas, mas sim que nosso bom senso, cultural ou evolutivo, não foi preparado para a realidade do que ocorre no submundo dos fenômenos, nas engrenagens gerais que sustentam cada fenômeno, e que os permite aparecerem como se parecem, mas sim que nossa mente foi preparada para interpretar os fenômenos apenas em sua superficialidade, em sua aparência, pois o que era importante durante todo o período evolutivo, era que estivéssemos preparados para sobreviver e deixar descendentes, para agir e reagir neste escopo, e não para nos preparar para a realidade intrínseca, profunda, e portanto desnecessária de entendimento para nossa sobrevivência animal naquele momento, em cada um, e em todos os fenômenos.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Matemática e a sociedade

Na matemática pode-se ser Racional ou Irracional, Real ou Imaginário, mas será sempre complexo, quem disse que a matemática era simples, que ela era natural ou inteira, ela também é fracionaria, nela também tem divisões, e muitas delas deixam resto... Hummm... A sociedade é matemática, em vez de ser Humana.

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Ganância

Você deseja saber se uma família é realmente unida e respeitosa entre si, espere morrer o proprietário dos bens mais valiosos e veja a reação dos familiares.

A partilha mostrará bem aqueles em que a ganância fala alto, aqueles em que o valor aos bens fala mais alto do que o valor a família.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Plenamente feliz???

Ser plena e totalmente feliz, em essência, é impossível, ou pelo menos é o que penso, o que entendo, e o que consigo compreender da realidade do viver que realizo; necessitaríamos de certo, ou grande, grau de alienação quanto a realidade do que aqui está, em relação a experiência de vida dos outros, ou pior ainda, deveríamos ser já desumanos em plena essência do ser, para que a dor e o sofrimento dos outros não nos causasse incomodo e revolta alguma. Entendo, entretanto, que estar parcialmente feliz é possível, e não deve ser encarado como desumanidade.

domingo, 11 de janeiro de 2015

Vivemos o presente


Vivemos o presente, aquele espaço de tempo fluído que ousa ser eterno, e que está incrustado entre o passado e o futuro.

Vivemos o presente, aquele momento que já é passado quando o percebemos, mas que se eterniza como presente por todo o sempre do nosso viver.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Castelos


Castelos, sempre segregaram. Os de dentro se acham a própria raça humana e aos de fora sobra apenas ser o complemento sem valor do todo.

Muitos lugares existem, e onde houver castelos, físicos ou lógicos, reais ou simbólicos, que empoderem seus proprietários acima dos demais, aí existirá a segregação e a exclusão humana, os de dentro e os de fora, os dignos e os indignos, os senhores e os servos, os donos e os vassalos, os poderosos e os miseráveis. Muralhas, fossos, seguranças e portas reforçadas demarcam bem o status da nobreza, da realeza, dos donos do capital e dos meios de produções, contra os proletários, os pequenos camponeses, os excluídos, os abandonados, os quase nada, e o resto, apreciado apenas e tão somente, pela elite financeira, política, cultural e econômica, como mera escória, mão de obra barata, ou rejeito necessário da sociedade.

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

O imanente eu

Questione

O imanente eu transcende em muito ao eu consciente, entretanto fruto do mental, emergente do neuronal, e assim material, jamais poderá ser transcendental.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Mundo sem humanos

Você já imaginou este mundo sem seres humanos? Creio ser difícil de imaginar, mas tenho a certeza que se a natureza pudesse agradecer, ela agradeceria. A natureza “criou” (figuradamente falando, pois que a natureza não age por intenção ou desejos, a natureza não possui planos, finalidade ou desígnios, ela é em si somente o arcabouço material para que a evolução possa agir) um terror sobre a forma de humano, e a criatura aprendeu a dominar a criação. Somos uma praga tão forte, que de alguns milhares que já fomos, hoje não paramos de procriar e saturamos a terra com nossa espécie, mas quantos mais somos, mais nos expomos a um risco biológico, climático ou social. Já podemos ter cruzado a linha da “salvação” (de novo de forma figurada, salvação para a sustentação da vida humana, pois a vida em si é muito mais difícil de extinguir, nossas bactérias e afins que o falem) de nosso planeta, e talvez estejamos criando uma bomba relógio climática para nossa própria destruição, onde a fome, o sofrimento e o extermínio podem estar a nos espreitar.