quinta-feira, 14 de maio de 2015

Desarrazoado

O uso da razão sem um fim primário na dignificação da humanidade e no respeito à essência da vida (o uso frio da razão sem o contraponto do amor), nos faz irracionalmente desarrazoado, o que tem muito a ver com o animal irracional que a realidade existencial continuamente ousa nos mostrar como somos. Homo sapiens sapiens em gênero, homo demens na realização de nossa desumanidade natural, e homo degradandis na forma como somos arrogantemente destruidores do natural, entendo que a mais simples definição seria homem besta (como se referia Nietzsche ao dizer que as igrejas buscam construir uma nova moral com a pretensão amansar o homem besta que nos habita). Razão e amor se completam, amor e razão se beneficiam, o amar necessita da razão, assim como a razão necessita do amor.

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