sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Provocação:

É bonito falar que quando um não quer dois não brigam, mas em alguns casos quando um não quer, um bate e o outro apanha... 
Para pensar... 
Muitas vezes a inação, a fuga ou a tentativa de não se expor, nos expõe mais ainda a força truculenta do outro ou do sistema....

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

O impulso é mais forte

O impulso é mais forte, e mais impressionante e impactante do que a própria prática. O impulso, a vontade, o desejo, a paixão por fazer ou ter algo é de uma força incrível, nos levando muitas vezes a loucura de fazer e fazer, nos tornando cegos e vulneráveis a tentação. Como seria bom se pudéssemos ter verdadeira paixão pela vida, não pela nossa vida em si, mas pela sinfonia “entrelaçante” de vidas, de todos os tipos, por todo o nosso planeta terra. Como seria bom se fosse possível estar totalmente tomados pela tentação do bem conviver, de construir uma real comunidade social, universal, e em plena comunhão com a natureza.

domingo, 23 de novembro de 2014

Como acabamos por propor assertivas no mínimo incompletas

Como acabamos por propor assertivas no mínimo incompletas, como verdadeiras, apenas porque justificam nossas crenças e nossos interesses

Como podemos utilizar argumentos aparentemente verdadeiros e fieis para fazer provas mentirosas (com erro é claro). Canso de ler assertivas falaciosas, postadas por pessoas sérias, sem interesse em mentir, apenas com preguiça de pensar, e de se certificar quanto a lógica, a completude ou a veracidade da afirmação. Muitas vezes, apenas por extrair do contexto uma assertiva que é verdadeira, mas que incompleta.

sábado, 22 de novembro de 2014

Todos temos, será mesmo?

Mesmo não sendo únicos, sendo complexos, não existindo o real livre arbítrio, e não sendo reais donos de nossa consciência, todos temos nossos caminhos, se não nossos por escolha de nosso eu consciente, nossos por nossa mente, todos temos nossas escolhas, pois que o inconsciente é o nosso mais sincero eu, ou “eus”, assim todos temos nossos desafios e nossas inspirações.

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Amo a vida, também pela morte

Caminho, todo dia, para a morte.
Sobrevivo, a cada instante, à morte.
Não espero nada da vida, depois da morte.
A única certeza que tenho, é a da própria morte.

Amo a vida, também pela própria morte.


quarta-feira, 19 de novembro de 2014

No teatro de operações da vida

No teatro de operações da vida, somos múltiplos atores, temos múltiplos papeis, interpretamos múltiplos roteiros, atuamos em múltiplos scripts, fazemos múltiplas figurações, compomos múltiplos enredos.

No teatro de operações da vida, somos múltiplos seres, sendo a cada momento apenas um, que emerge da complexidade múltipla do processamento funcional de nosso cérebro. Da multiplicidade de seres mentais que somos, compõem-se um único corpo mental, onde apenas um, de cada vez, é, e onde todos os outros lutam continuamente para sê-lo. 

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Refletir


Refletir no como reflito, reflete uma reflexão preocupada com a sinceridade, com a liberdade, com a profundidade, com a dúvida, com a racionalidade, e com a forma crítica como devo realmente refletir.

domingo, 9 de novembro de 2014

O mundo não espera nada de nós

O mundo não espera nada de nós, e nós também dele nada devemos esperar. O mundo simplesmente é, existia muito antes de nós, e vai continuar existindo muito depois de nós. Ele de nós, nada precisa, nós é que dele necessitamos. Nós nunca destruiremos o mundo, o universo é muito mais que nós, podemos sim destruir ecossistemas, modificar o clima, estressar sua (de nossa terra) capacidade de recuperação imediata, mas o mundo em si permanecerá, estamos apenas destruindo nossa capacidade de sobreviver, estamos destruindo vidas, sim, muitas delas, mas a vida é prolixa em se adaptar, minhas amadas bactérias dão um show de gala na capacidade de se adaptar e recomeçar de onde achávamos impossível existir vida, dos estremófilos até a bactérias que recompõem seu dna, mesmo destruído por incidência de raios gama. Estas danadinhas são brilhantes, como não amá-las, como não amar a essência da vida...

Igualdade

Igualdade de tratamento é uma forma desigual de tratar os desiguais... Quando falo que defendo, e defendo sim, a igualdade (da mesma forma que defendo abertamente a liberdade responsável), falo da igualdade, não como padronização de características, pensamentos, realizações de vida ou existências; falo da igualdade como status social e econômico final, como situação a ser buscada a todo o custo, onde todos sejamos iguais sendo diferentes, sendo cada um o que é, e não, o que é diferente, a aplicação fria de tratamento igual e de oportunidades iguais aos socialmente e economicamente desiguais, pois que isto apenas agrava a desigualdade social como resultado final. Por favor, deixe-se claro que falo da igualdade como fim da desigualdade social, incluídos e excluídos, miseráveis e ricaços, com direito a segurança e sem direito, com direito a bons serviços de saúde e sem direitos, com direito a moradias e sem direito, com participação do estado e com abandono do estado, e por aí vai. Sempre defenderei os desiguais em características próprias, em personalidade, em condição de seu ser, ou em qualquer outro motivo. Tenho plena percepção de que são os desiguais em realização plena de seu ser, neste caso, que dão força a sociedade, que permitem melhores ideias e assim por diante, minorias ou maiorias, todos são necessariamente dignos, e o estado deve impor-se na defesa de seus direitos, e cada um e todos nós deve respeita-los acima de tudo.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Entender o intuitivo é fácil

Entender o intuitivo é fácil. Entender o que nos parece óbvio é mais fácil ainda. Agora, entender não somente cada fenômeno em si, mas o submundo da realidade que possibilita o fenômeno, entender que nada precisa ser intuitivo para ser real, e que a realidade como a percebemos é subjetiva, por mais objetiva que nos pareça, pois que nunca tomamos conhecimento do mundo externo de forma direta e objetiva, e somente o conseguimos de forma subjetiva, como resultado da emergência funcional de nosso cérebro, pois toda percepção, sentimento, ou mesmo intuição, é construída mentalmente, e elevada ao nível de consciência pelo processamento neural, assim tudo que sentimos, ou percebemos, está para sempre no passado e coberto de nós mesmos, de nossos conceitos e preconceitos, coberto pelo que aprendemos, coberto de filtros, conscientes ou não, e a maioria deles inconsciente. Isto não significa dizer que o mundo ou a verdade absoluta não existam, que são construções subjetivas. Devemos de ter o devido cuidado de separar a realidade em si, o material, e as consequentes verdades físicas, da percepção que delas construímos, estas sim são subjetivas.

domingo, 2 de novembro de 2014

Todo saber tem um preço


Todo saber tem um preço, e todo preço, sabe-se, requer algum saber para ser bem pago, ou poderemos estar pagando por algo sem valor, ou mesmo falso.